quinta-feira, 4 de junho de 2009

Dá-lhe Gás...

Esta semana levei o carro ao "SPA" e saiu de lá revitalizado! Não fosse um dístico semelhante ao da imagem do post, ninguém detectaria as cicatrizes da operação!
G.P.L. significa Gas de Petróleo Liquefeito, o que para mim não esclarece grande coisa. Mas fui pesquisar e fiquei a perceber que, no fundo, o que interessa é que é um combustível mais ecológico e mais económico quando comparado com a Gasolina ou Gasóleo, uma vez que tem menos quantidade de carbono e por consequente menor emissão de CO2 resultantes da queima do mesmo.
No site http://motores.sapo.pt/artigo/10467 percebi que "o gás de petróleo liquefeito é um combustível alternativo composto por uma mistura de gases butano e propano. O volume de GPL no estado líquido é 274 vezes inferior ao do estado gasoso, o que torna este gás num combustível fácil de armazenar e de transportar. Com um poder calorífico ligeiramente inferior ao da gasolina, o GPL é um combustível de queima ‘seca’ e completa, o que resulta em maior durabilidade do motor.O GPL aplicado em soluções de mobilidade contribui, comprovadamente, para uma melhor qualidade do ar, dada a quase ausência de emissão de partículas, ao mesmo tempo que reduz as emissões de gases responsáveis pelo efeito de estufa.Por comparação com a gasolina, de acordo com os resultados de ensaios independentes conduzidos no âmbito do programa EETP (European Emission Test Program), o GPL apresenta reduções sensíveis nas emissões de óxido de azoto (NOx) e de dióxido de carbono (CO2). O mesmo documento refere que emissões de hidrocarbonetos são dificilmente detectáveis e que a emissão de partículas é mais baixa do que na gasolina e, especialmente, muito mais baixa do que no gasóleo".
Sendo a causa ambiental um dos factores que contribui para a minha decisão, após sugestão do Nuno, confesso que o preço foi outro elemento decisivo, pois custa cerca de 0,60€/L.
Tomando como referência as médias de preços de combustíveis praticados em Portugal no mês de Abril, um litro de GPL para automóveis (0,528 euro) custa menos de metade do preço de um litro de gasolina 95 (1,204 euro) e custa praticamente metade do preço de um litro de gasóleo (0,981 euro).
À medida que fui pesquisando, comecei a interrogar-me: então porque é que não existe uma maior adesão? E, de imediato, percebi que, fundamentalmente, por preconceitos sociais, desconhecimento, mitos e legislação vigente.
Passo a explicar:
1 - Existe, por exemplo, o preconceito de que as viaturas transformadas a GPL podem explodir e que cheiram a gás. Contudo os depósitos de GPL são mais seguros e a possibilidade de existirem fugas é muito reduzida. Confirmo, não cheira a nada!
2 - Em relação ao dístico, apenas se aplica aqui em Portugal, pois nos restantes países da Europa (de acordo com a pesquisa que efectuei) não existe o famoso dístico. Há quem refira que o tamanho dos autocolantes identificativos dos veículos GPL, “são enormes e podem intimidar os outros condutores”, pretendendo-se, através da alteração da legislação sobre o GPL, que passem a ser do tamanho do autocolante do imposto do selo e colocado num local mais discreto por se entender “não haver razão para uma informação que parece quase um alarme”. Na minha modesta opinião, não me faz qualquer tipo de transtorno ou constrangimento o famoso autocolante que, aliás, foi ontem colocado com muito orgulho!
3 - O facto de não se poder estacionar em parques subterrâneos é um dos factores mais impeditivos (que até a mim me fez equacionar), mas também isso carece de sentido, uma vez que, e mais uma vez refiro, que a possibilidade de fugas é reduzida e a quantidade de gás libertada também. "Ao contrário da ideia que se instalou em Portugal, o estacionamento de automóveis a GPL em locais cobertos, desde que devidamente ventilados e se situem ao mesmo nível ou a nível superior relativamente ao solo, não pressupõe um risco superior ao dos modelos a gasolina, havendo nova legislação sobre esta matéria que se encontra em vias de promulgação" (http://motores.sapo.pt/artigo/10467). Espero que esteja para breve!
4 - Relativamente ao comportamento do automóvel, dizem os entendidos que existe uma ligeira perda de potência. Eu ainda não me apercebi de nada! Mas só experimentei em cidade e não tenho pé pesado! Para além disso, "a mudança de alimentação de combustível de gasolina para GPL, ou vice-versa, é imperceptível. No arranque a frio, o sistema selecciona sempre a alimentação a gasolina. Se o modo GPL estiver ligado, a unidade de controlo electrónico faz a comutação automática para alimentação a gás assim que o motor atinge a temperatura ideal de funcionamento. Quando se esgota o gás no depósito, o sistema comuta automaticamente para a alimentação a gasolina. Entre os dois tipos de combustível, os níveis de potência do motor e de desempenho do automóvel são idênticos" (http://motores.sapo.pt/artigo/10467).
5 - Muito importante, também, é o facto de que em Portugal já existe uma ampla cobertura de abastecimento de GPL (http://pt.wikipedia.org/wiki/Postos_de_abastecimento_GPL_em_Portugal).
6 - Finalmente, é dispendiosa a transformação do carro (€1.600,00 no meu caso) e, inacreditavelmente, em termos de beneficios fiscais relativamente ao irs, actualmente, nao existe qualquer compartição, apesar de ser menos poluente! (é verdade, também fiquei chocada!)
Outro site útil: http://www.autogas.pt/
Bons passeios ;)

terça-feira, 2 de junho de 2009

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Dia Mundial da Criança!

O Dia Mundial da Ciança foi comemorado, pela primeira vez, em 01 de Junho de 1950, tendo sido proposto à ONU pela Federação Democrática Internacional das Mulheres, traduzindo a sua preocupação com as condições de vida das crianças após a 2ª Guerra Mundial.
A partir desta data foi reconhecido pela ONU que qualquer criança, independentemente da raça, cor e género, tem o direito a:
- Amor e compreensão;
- Alimentação;
- Cuidados médicos;
- Educação;
- Protecção contra todas as formas de exploração;
- Crescer num clima de paz.
Em 20 de Novembro de 1959 estes direitos foram legalmente aprovados na "Declaração dos Direitos da Criança".
Em 1989, a ONU aprovou a "Convenção dos Direitos da Criança", documento que integra um código de conduta a ser aplicado pelos Estados, para protecção das mesmas.
Portugal ratificou esta Convenção, em 21 de Setembro de 1990.

Este documento, bem como outras informações, podem ser visualizados na Página Web da Unicef:http://www.unicef.pt/